O amor esfriou, e agora ?


O que leva um casal a quebrar a sua intimidade? O que gera um esfriamento na relação matrimonial? Não é incomum ouvirmos testemunhos e preocupações com o esfriamento da relação de um casal, seja ele físico, afetivo, emocional, enfim, um distanciamento.
Recentemente li em um jornal de grande circulação na cidade de São Paulo um artigo sobre “relacionamento conjugal”. A matéria destacava, entre outros aspectos, o distanciamento sexual do casal ao longo de determinadas etapas da vida conjugal, por exemplo dois anos, cinco anos, dez anos etc. O mais interessante era perceber que a crise não ocorria em torno dos 40, 50 anos de vida conjugal, mas especialmente entre casais jovens, e os motivos do distanciamento elencados na matéria eram estresse em função do trabalho, prioridade na construção de uma carreira, cansaço, desencontro de horários, problemas financeiros.
Esta é só uma das inúmeras matérias que relatam o conflito no relacionamento conjugal. O autor da reportagem não levou em consideração o ser cristão ou não. Porém, a constatação é que em nossa realidade muitos casais estão vivendo experiência semelhante. O que gera esses conflitos? O que é intimidade?
Intimidade é a “qualidade do que é íntimo; familiaridade; relação íntima”, e íntimoé o “que está muito no interior; profundo; âmago; muito cordial, muito ligado; pessoa a quem se dedica particular afeição”.

A intimidade com Deus – pessoal e familiar – um desafio!
Deus deseja estabelecer um relacionamento de intimidade com cada um de nós individualmente e como casal e família. A Palavra do Senhor afirma que “a intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança” (Salmos 25.14 – ARA).
Precisamos estabelecer um relacionamento íntimo com Deus! Se você olhar para a Palavra do Senhor, verá que desde a criação de Adão e Eva Deus queria ter intimidade com eles. No Novo Testamento o discipulado de Jesus é um processo de relacionamento, de intimidade, companheirismo e amizade. O próprio Jesus afirmou em João 15: “Vocês são meus amigos”! Em Marcos 14.3-9 lemos o relato sobre a mulher que ungiu os pés de Jesus em Betânia, e na narrativa de João 12 ela ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. Jesus reconhece o afeto dessa mulher.
No entanto, alguns fatores podem quebrar a intimidade. Pensando ainda no ministério de Jesus, Pedro é um exemplo disso: diante da sua fragilidade humana, ele chega a prometer que morreria por Jesus, mas quando Jesus foi preso, usou uma arma para defendê-lo, depois passou a “segui-lo de longe” e finalmente o negou por três vezes (Mateus 25).
Deus nos criou para sermos felizes e usufruirmos de todas as suas bênçãos, no casamento, na intimidade conjugal, no relacionamento familiar, com os amigos e irmãos na fé…

A intimidade com Deus no casamento

O que pode quebrar a intimidade no relacionamento conjugal?Alguns autores fazem várias listas de atitudes que acabam por afastar um casal. Destaco aqui algumas delas: mania de criticar; raiva e ressentimentos recalcados; fracasso na comunicação; falta de confiança no companheiro ou em si mesmo; insegurança quanto à aparência física; não enfatizar o valor do sexo; falta de sensibilidade; ausência de contato físico não sexual (afetividade); excesso de “televisão”, e hoje podemos acrescentar excesso de tempo dedicado ao computador.
Onde acabamos sendo tentados em nosso relacionamento que pode gerar um esfriamento? (Leia Tiago 1.13-15 e Provérbios 6.24-29.) Podemos destacar três grandes áreas: sexo, finanças e comunicação. Esses temas têm sido abordados com freqüência naLar Cristão, pois sabemos que isso tem gerado o esfriamento em muitos relacionamentos.

O que fazer para conseguir resgatar a intimidade no casamento?

Intimidade espiritual – é fundamental voltar ao primeiro amor. Acredito que nenhum casal que está distante um do outro realmente conseguirá estabelecer intimidade com Deus. O Espírito Santo estará sempre incomodando!

Estabeleça confiança mútua – o casal deve buscar resgatar os valores do início do relacionamento, deve se abrir, conversar de forma franca, amistosa, sem, contudo, procurar culpar somente o outro, mas buscar ajuda para a restauração. Apoio mútuo.

Aprendam a gozar a sensualidade – o namoro deve ser contínuo depois do casamento. Ele encoraja o relacionamento sexual como amantes e ainda desafia os casais a viverem o sexo depois dos 60, 70, 80 anos – uma bênção que continua!

Programem passeios, divirtam-se!–Incluam no orçamento familiar recursos para “continuar namorando”!

Qual é o nosso maior desafio?

Viver a proposta de Deus para o amor em 1 Corínitos 13: a maturidade do amor. Aprendemos que não devemos procurar no casamento “meus próprios” interesses. Aprender que a proposta de Deus no casamento é “fazer o outro feliz” (leia Colossenses 3.16-17, 23). Na narrativa de Neemias sobre a restauração dos muros aprendemos que eles não são muros de separação, mas de proteção.

Você tem praticado o amor?

Há quanto tempo você não faz um elogio ao seu cônjuge? Quanto tempo faz que vocês não conversam, passeiam, namoram, dão risada juntos? Não deixe seu amor esfriar! Busque a alegria e a comunhão no Senhor e a plena felicidade proposta por Deus para sua vida conjugal!
Você tem presenteado seu cônjuge? Levado flores ou bombons para sua esposa, ou feito algo especial para seu marido? Posso lhe dar um conselho? Desligue a televisão, o computador e gaste tempo com seu cônjuge. Organizem a vida de vocês para experimentar a cada dia a alegria de uma vida conjugal.
O Senhor, com certeza, está abençoando seu casamento! Não desista dele! Não abra mão da bênção de Deus sobre sua vida conjugal!

Desistir ?


Quando os seus esforços se transformam em fracassos você pode então
saber que está diante de algo significativo; isto porque do outro lado
do fracasso está a real e substancial realização. “Gordon Miller”
Se você nunca fracassa então os seus alvos não são nem um pouco
ambiciosos. Se você não se depara com novos desafios numa base regular,
suas habilidades e eficiência se tornarão praticamente nulas.
O lugar do conforto é um bom lugar de se estar; um lugar de
descanso, o lugar do recarregar de baterias e lugar de refugio que é
útil apenas para um limitado período de tempo. Porém, ele pode se
tornar um lugar de sequidão e inutilidade quando se transforma numa
residência permanente.
Não busque o fracasso nem tente evita-lo. Busque porém permitir que
o fracasso – quando chegar e ele sempre chega – lhe leve para um
patamar de sucesso que você jamais imaginou pudesse alcançar.
Para Meditação:
…pois ainda que o justo caia sete vezes,tornará a erguer-se. Provérbios 24:16

“Eu aprendi muito mais com os meus erros do que com meus acertos”. Thomas Edison.
Quando você cair, levante-se o mais rapidamente que puder. Isso pode ser algo simplório e obvio de se fazer. Porém, mais freqüente do que possa parecer não é isso que realmente acontece.
Ao sair da sua trajetória, trabalhe para voltar à trilha mais rápido que puder. Nunca é tarde demais e esta sempre é a sua melhor opção.
Ter uma atitude de vítima não lhe traz nenhum futuro e não ajuda absolutamente ninguém. Portanto, faça o que você tem de fazer e prossiga novamente em frente e a melhor coisa que você pode fazer é superar a dor e se levantar e prosseguir em sua jornada. Lembre-se que a queda é apenas um detalhe – ainda que muito doloroso – no processo da concretização dos seus alvos.
Quando você cair, levante-se o mais rapidamente possível e com uma renovada determinação, siga em frente. Qual o resultado dessa atitude?
Você chegará exatamente ao lugar em que você desejar.

Liberdade de expressão.


É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato” (inciso IV) e “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença” (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença”. Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da “argumentação”, ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.

Rodolfo Abrantes: As Portas vão se Levantar